O Espaço de Memória – Que é um espaço imenso, impossível de medir, já que tem milhares de anos-luz percorridos pelo sonho dos loucos que não desistem de pintar o mundo de outra cor. Ou um mundo de homens verdadeiros, aqueles que mais não são que loucos que acreditam na sua loucura. Isto mais não é como escrevia Foucault: “De homem a homem verdadeiro, o caminho passa pelo homem louco”. Em nome desta abençoada loucura havemos de rasurar da nossa linguagem o pretérito imperfeito. Assim: jamais dizer devia, queria, seria… Mas dizer: deve, quero, é. Perdemos tempos preciosos com a imperfeição dos verbos.
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