A importância do galo na filosofia do galinheiro

PENSANDO NA FEIRA – POR VÁRIOS MOTIVOS – MAIS A FILOSOFIA DO LIXO.
1. Que os feirantes precisam ganhar a vida.
2. Que eu preciso comprar gado (leia-se galinhas, mais concretamente o galo).
3. Necessidade de pensar em alguma normalidade, apesar da máscara.
Principalmente o galo, que tanta falta está a fazer no galinheiro. Mas um galo escolhido a dedo, daqueles que até cantam Avé-marias, que um gato a rezar Pai Nosso já cá tenho um. E agora a filosofia do lixo:
Alguns filósofos, mais ou menos encartados, quando misturo filosofia com a chamada “Lógica da Batata”, têm alguma tendência para aconselhar lixo à filosofia da batata.
Seja assim: batatas não fazem filosofia, mas também podem fazer. Por exemplo: a mãe de Lenine comprou-lhe uma propriedade para que ele se dedicasse à agricultura, incluindo batatas, mas ele recusou. Resultado: recusando a filosofia da batata, desatou a filosofar em coisas que ainda hoje deixam muita gente com agasturas, concluindo filosoficamente: Olha, mais valia que te dedicasses às batatas. Mas Lenine não se dedicou às batatas, ainda que tirasse batatas das bocas de uns e as colocasse nas bocas de outros,, batatas que Estaline voltou a mudar de bocas e por aí fora. Como vêm, qualquer batata tem filosofia e o lixo, por conseguinte, também terá.
Peguemos num exemplo recente: o Sócrates cá do burgo. Roubou o que roubou e parece que se safou. Não foi para o lixo, reciclou-se. Tantos vigaristas como ele que deviam ir para o lixo, mas acabam na reciclagem. Ficamos por aqui que isto já entrou no campo dos pseudo-amigos do ambiente, que pouco mais vêem do ambiente que a paisagem que se avista da sua janela. É o lixo, com cascas de batata ou não, que aqui no monte, as cascas de batata também se reciclam.
Talvez não seja má ideia mandar estas palavras todas para o lixo, mas recicle-se o galo e o tareco. Afinal fazem falta à fé. Eu já vi tantas coisas, mas o melhor que já vi foi este meu Galo a cantar Ave-Maria e este tareco a rezar Pai-Nosso.
Os quadros não falam apenas uns com os outros, às vezes até substituem humanos em questões de fé. A fé sempre se recicla. E quanto mais se reciclar a fé mais perto estaremos de uma sociedade mais ou menos justa. Tudo isto para não dar razão a Platão, aquele que dizia que a sociedade justa é pertença dos deuses e não a podemos reproduzir na Terra.
Leonor Fernandes, autora grupo sociedade justa/facebook

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