Unanimidade em risco nas Misericórdias

Unanimidade em risco nas Misericórdias  – As eleições para os órgãos sociais da União das Misericórdias poderão ser disputadas por duas listas, nas  próximas eleições que deverão acontecer no final deste ano. Para o mandato que agora finda, Manuel Lemos foi proposto em lista única que contou com um “manifesto de apoio” assinado por todos os secretariados regionais da UM.
“Se às Santa Casas de Misericórdia cabe o cumprimento das 14 obras de Misericórdia, à União das Misericórdias Portuguesas (UMP) e, em particular ao Secretariado Nacional, cabe o papel de as representar, defender e consolidar o que foi alcançado ao longo dos tempos. Na UMP, para os sucessos obtidos, temos contado com a liderança, assente na determinação, experiência e espírito de missão do seu presidente”, escreveram os líderes dos secretariados regionais num manifesto de apoio a Manuel de Lemos.
O primeiro sinal público de desacordo com a liderança do actual presidente foi dado na semana passada, na Assembleia Geral da instituição realizada em Fátima, pela voz do presidente do secretariado regional de Coimbra, António Sérgio Martins que também é provedor da Santa Casa de Misericórdia de Pampilhosa da Serra.

António Martins (na foto) primeiro subscritor do” Movimento Somos Todos Misericórdias” afirmou: “Chegou a hora de dizer basta!

Unanimidade perdida

Recorde-se que, por ocasião das últimas eleições, os secretariados regionais consideraram que o “empenho do atual presidente do Secretariado Nacional é imprescindível ao movimento das Misericórdias e ao reforço do contributo da economia social para o desenvolvimento do país”.

No seu programa eleitoral, Manuel de Lemos assegurava que a principal preocupação da UMP seria  continuar a ser a “sustentabilidade das misericórdias, em termos de comparticipações justas para as diversas respostas sociais disponibilizadas à população”.

Manuel Lemos preside à União das Misericórdias desde janeiro de 2007 tendo na altura sucedido ao padre Vítor Melícias. Neste momento também preside à Confederação Internacional das Misericórdias e também à Confederação Portuguesa de Economia Social (mandato que termina em 2025).

Quem pertence à CPES?

Constituída em 2018, a CPES congrega as entidades representativas da Economia Social em Portugal, nomeadamente a UMP – União das Misericórdias Portuguesas, CNIS – Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade, CONFAGRI – Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, CPF – Centro Português de Fundações, CPCCRD – Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto, UMP – União das Mutualidades Portuguesas, ANIMAR – Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Local, Confederação Cooperativa Portuguesa, CCRL e APM – Associação Portuguesa de Mutualidades.


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Foto António Sérgio de Diário de Coimbra https://www.diariocoimbra.pt/noticia/55371

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