A esperança em tempos difíceis

O longo período que estamos a atravessar é verdadeiramente de exceção e a história o assinalará para sempre. Como atores receosos e alguns teimosamente incrédulos, temos a sorte da Ciência nos ter proporcionado a criação de várias vacinas num período de tempo notável!

Vamos todos acreditar que é possível atenuar e controlar esta doença Covid-19, provocada pelo vírus SARS-COV-2, apesar das mutações do vírus. São fundamentais as vacinas já disponíveis e outras que aí virão; o processo da testagem massiva; a vacinação em curso e a continuação de uma atitude preventiva de cada um , mesmo depois se sermos vacinados.

Neste contexto pandémico algumas palavras novas, antes pouco utilizadas e até desconhecidas, começaram a fazer parte das nossas conversas sendo que a nossa geração nunca mais as vai esquecer!

Ora confrontamo-nos sempre com alguns antagonismos:

serenidade-ansiedade; segurança-insegurança; colaboração-desinteresse; territorial-global. A palavra dicotomia tem significados diferentes nos ramos do saber. Na etimologia grega dikhótomos significa cortado em dois. Lévi-Strauss explicou que os antónimos estavam na base da estrutura sociocultural.

As boas leituras também nos ajudam a diminuir a ansiedade e depressão seduzindo-nos para outras realidades mais aprazíveis e relaxantes.

Ora neste tempo difícil precisamos de: resiliência; bonomia; acalmia; autonomia e saúde mental. Situação para refletir numa melhor concertação e articulação com a OMS-ONU porque só assim estaremos a defender-nos a nós próprios e à Humanidade.

O bom senso e o dever indica-nos continuarmos com o confinamento obrigatório, o recolhimento domiciliário, o uso obrigatório de máscara, a não permanência em espaços públicos e de lazer; o distanciamento social e a higienização das mãos. Os resultados já são significativos com a diminuição do índice de transmissibilidade da doença (RT) que tem implicação na redução efetiva de novos casos diários.

Os grandes heróis são neste tempo os profissionais de saúde, os da segurança, bombeiros, voluntários anónimos, todos os que saem de casa para trabalhar e outros que não podendo trabalhar normalmente tiveram e tem ainda de sacrificar os seus negócios e rendimentos.

Manuel Belmiro Correia, vive em Bragança. Mestre em Extensão e Desenvolvimento Rural .Universidade de Trás -os -.Montes e Alto Douro. UTAD-Vila Real. Licenciado  em Humanidades .Universidade Católica – Faculdade de Filosofia de Braga. Bacharel em Engenharia Agrária ( ERAC). Escola Superior Agrária de Coimbra. Trabalhou como Técnico Superior na Autoridade Florestal Nacional e no Instituto de Conservação da Natureza e Florestas com atribuições  nas áreas do ambiente e florestas. (texto, aguarela e logotipo)

 

 

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