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Como alentejana que sou, e que não nasceu em berço de ouro, nem sequer de prata, confesso que me sinto envergonhada pelos votos que a extrema-direita de André Ventura conseguiu no Alentejo.
Votos que se devem agradecer a uma juventude que não sofreu na pele o que outras gerações sofreram, recebendo de mão beijada os trunfos da luta dos que os precederam. Mas no meio da vergonha me ergo assim: desiludida, mas irreverente q.b.
Vamos lá jovens alentejanos da treta, que não são do tempo de ir para a escola com sapatos rotos, até de estômago vazio, mas desferindo um pontapé no estômago de quem não teve sequer direito ao pão que o diabo amassou, mas mesmo assim, na sua luta, vos entregou um mundo melhor, e como o receberam sem luta estão mal agradecidos.
Creio que para terminar só basta dizer a esses alentejanos da treta: o passado era bom, tão bom como comprovam as imagens que acompanham o meu quadro do “Homem que chora”. Um passado tão bom que a vossa extrema-direita tudo fará para o tornar futuro. E assim o meu “Homem que chora” nunca secará as lágrimas.
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Leonor Fernandes, autora no Grupo Privado Sociedade Justa/Facebook
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