Faz falta a Manuela Silva na atenção aos excluídos da economia

Manuela Silva, a economista católica que defendia que a pobreza é uma violação de direitos humanos, faleceu esta segunda-feira aos 87 anos. Na agência Ecclesia, que avança a informação, é recordada como “uma mulher de causas”, com um “dinamismo único” e um percurso “inspirado no Evangelho e na doutrina social da Igreja”.

Professora jubilada do ISEG e membro da Comissão Nacional de Justiça e Paz (CNJP), Manuela Silva centrou a sua investigação nas áreas da pobreza, das desigualdades e da distribuição de rendimentos, defendendo políticas económicas dirigidas em primeiro lugar ao bem-estar social.

Na Agência Ecclesia, o padre José Manuela Pereira de Almeida, que acompanhou Manuela Silva na Comissão Nacional Justiça e Paz recorda-a como uma mulher “com um dinamismo único, que liderava todos os projectos com grande determinação. Uma mulher de causas, que criou a Fundação Betânia sonhando com uma Igreja mais fiel ao Evangelho”.

O ISEG, numa nota publicada, presta-lhe homenagem, reconhecendo, publicamente, a sua especial distinção como nossa estudante, professora catedrática convidada, presidente do Conselho Pedagógico, directora da Revista de Estudos de Economia, membro-fundador do CISEP e Doutora Honoris Causa pela então Universidade Técnica de Lisboa

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