Bem-vindos ao novo confinamento prometido

Bem-vindos ao novo confinamento prometido.
Ou como quem diz: “Além dos meus pensamentos”. No meio disto tudo esvoaçam pensamentos inquietantes.
Talvez loucos, dirão vocês. Mas de loucura, à falta de esperança se fazem os dias.
Quem manda, sabe que a economia, neste caso a portuguesa, não sobrevive a um novo confinamento, mas ele aí está: prometido – inquietante – frustrante -mal explicado. E cada vez mais próximo o que esvoaça além dos pensamentos, meus, vossos…
Nostradamus era profeta, podemos acreditar nele ou não, e eu já acreditei menos do que acredito agora. Para estes tempos, escreveu:
“A grande fome que sinto aproximar-se/…/ Tão grande que vai arrancar a criança do peito da mãe”.
Pois é senhores governantes. Com mais um confinamento, a economia não sobrevive, mais se aproxima a fome, “Tão grande que vai arrancar a criança do peito da mãe”. Não é por acaso que sobre as cabeças dos esfomeados se curva o cadáver do faminto que morreu E uma mãe esfomeada pergunta:
_ Onde está a justiça meu filho?
_ Não sei mãezinha. Ai se a pudesses carregar na tua sacola, como se fosse um pedaço de pão.
_ E é um pedaço de pão da minha sacola – conclui a mãe _ assim: ausente.
Leonor Fernandes, autora em Grupo Privado Sociedade Justa, no Facebook

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