Os bispos portugueses consideram urgente que Estado assuma 50% dos custos das instituições

Extracto do comunicado:

“Para refletir sobre a realidade social do país e das instituições de solidariedade social da Igreja, a Assembleia acolheu o contributo de quatro convidados: Padre Lino Maia, Presidente da Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade; Manuel Lemos, Presidente do Secretariado Nacional da União das Misericórdias Portuguesas; Rita Valadas, Presidente da Cáritas Portuguesa; e Pedro Vaz Patto, Presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz.

A grave situação em que vivem muitas famílias no nosso país, com a dificuldade de acesso a bens essenciais e à habitação, às quais começa a faltar a esperança de recuperar das situações de fragilidade em que se encontram, é um retrato social que nos inquieta profundamente.

Deixamos uma palavra de reconhecimento às mais de 1700 instituições de solidariedade social da Igreja que, diariamente, ao lado dos mais carenciados, procuram não deixar morrer a sua esperança, apesar de se encontrarem, também elas, em dramáticas situações no que se refere à sua sustentabilidade e viabilidade futuras.

O Estado assinou com as entidades representativas do Setor Social (IPSS) o Pacto de Cooperação (23/12/2021) no qual assumiu aumentar os Protocolos de Cooperação para assumir como mínimo 50% dos custos nas respostas sociais. Atualmente, este apoio do Estado situa-se nos 38%, segundo os dados objetivos das entidades representativas do setor. É urgente atingir os 50% que são definidos no referido Pacto para viabilizar as Instituições sociais em Portugal. Neste período especial de preparação de eleições, esperamos dos Partidos políticos uma programação que contemple a viabilidade do Setor social.

Todas estas questões, agravadas por um cenário de guerra internacional e o incontornável fenómeno migratório, impelem-nos a querer fazer caminho com todos, para uma maior coesão social, cultural e política. Neste âmbito, assume particular relevância o diálogo e a colaboração entre as várias religiões”.

VER COMUNICADO NA ÍNTEGRA

FOTO DA AGÊNCIA ECCLESIA

 

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